sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
19:42 | 
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Noticiariodejequie@hotmail.com
87,5% (oitenta e sete e meio por cento) foi o prejuízo causado pela vassoura de bruxa na sua escalada principal.
17.000 arrobas por ano era o que era o se colhia os produtores, depois da doença a produção não passava de 4.000 toneladas anuais. Estudos no sentido de desenvolver alternativas para eliminar ou tentar amenizar os estragos causados pela vassoura de bruxa em toda região sempre foi um desafio para pesquisadores.
Depois de várias tentativas com produtos químicos e o manejo na roça uma alternativa está dando resultado e nada mais é que o controle biológico do fungo da vassoura de bruxa através de um fungo benéfico. Nos experimentos ficou constatado que a proliferação era maior que o fungo da vassoura de bruxa o passo seguinte foi testar a experiência no próprio cacaueiro, os resultados foram positivos, não foi mais observado a presença dos cogumelos que é forma de afetar a árvore.
Além dos testes na cultivada da CEPLAC e na lavoura cacaueira 400 cacauicultores da região da experiência durante 4 anos e segundo os pesquisadores eles ficaram satisfeitos.
O produto já tem até nome: Tricovab, mas para ser comercializado precisa do registro do Ministério da Agricultura, Agropecuária e Abastecimento, para conseguir este registro ainda é preciso passar pela avaliação do ministério do Meio Ambiente e Saúde, o mais importante é garantir que o Tricovab não traga prejuízo a saúde humana, os estudos que vão comprovar se há ou não danos a saúde do homem já estão em andamento no Rio Grande do Sul e em abril já se espera o resultado destas pesquisas.
Os pesquisadores esperam que os agente de bio-controle acelerem os estudos para beneficiar os produtores de cacau no Brasil e principalmente em nossa região que espera recupera a sua produção, o prejuízo e o tempo perdido.
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